segunda-feira, 14 de abril de 2008

Oficina de Deus


“Como o vaso, que ele fazia de barro, se quebrou na mão do oleiro, tornou a fazer dele outro vaso, conforme o que pareceu bem aos seus olhos fazer”. Jeremias 18:4
Esse foi o texto base do Retiro espiritual da Mocidade deste ano. Porem o que mais me chama a atenção neste texto de Jeremias é o versículo 1, que diz: “Levanta-te, e desce à casa do oleiro...” isso quer dizer disposição, para que Deus te renove, é necessário que você se levante, tome a atitude de se dispor, então Deus te quebrará, e te renovará
A principal coisa que tenho a dizer a Deus é cantar aquele louvor que diz:
“Não tenho palavras pra agradecer tua bondade
Dia após dia me cercas com fidelidade...”
Realmente foi bom demais o que Deus fez naquele lugar. Confesso que não tinha muitos planos em ir por retiro. Não esperava muita coisa. Mais Deus nos surpreende. As lutas são muitas, as quedas também. Mais o que Deus me ensinou no retiro foi a enfrentar o mundo, não me deixar engolir por ele, renovar minha aliança com Jesus. O meu pedido a Deus para o Retiro foi para que ele conserta-se a rachaduras que havia em mim, que me oprimiam, me envergonhavam diante de Dele. Deus me lembrou de outro cântico, bem antigo que diz: “... Jesus não esquece o pecador que padece mais não tem alegria em pecar...”. Sai de lá com a aliança renovada.

As pessoas são maravilhosas, a bandinha louvou e adorou com espontaneidade, com alegria.Pessoalmente, me dava vontade realmente de gritar, de pular, de correr. A alegria de ter Jesus contagiou a mim, a todos da bandinha, e a quem se depusesse adorar em espírito e em verdade. A bandinha também passou por dificuldades, começou até desacreditada, mais o propósito verdadeiro de agradar a Deus fez com que ele derramasse a sua unção sobre as nossas vozes. A comida foi talvez a melhor de todos os tempos. A organização, com vem sendo nos últimos retiros, deixou a desejar. Mais quero deixar claro que isso é apenas na parte técnica das coisas. Mais todos deram o melhor de si, e Deus respondeu com o manjar espiritual.
Falando mais sobre os meus sentimentos, nos primeiros momentos tive dificuldade sentir a presença do Espírito Santo, de orar, de me entregar. Mais aos poucos foi rompendo no meu coração, e sai dali, como já disse, com vontade de correr, de pular, de dançar pra Jesus. No campo das novas amizades, não conheci nem um terço dos acampantes, mais já me acostumei com isso, sou assim mesmo. Mais o importante é que amei e amo a todos que ali estiveram. Nos últimos momentos, fui inquietado a orar pelos corações endurecidos. Havia pessoas que nem se quer assistiam o culto. Outras vinham, mais o seus corações estavam longe. Isso me entristeceu muito, queria que todos sentissem o que eu estava sentindo. Então parei de cantar por alguns instantes e comecei a olhar para os olhos dessas pessoas e ministrar sobre a vida delas. Pedia a Deus que derramasse a sua chuva sobre os corações secos. Deus me disse que eles precisavam se dispor. Eu sentia que a opressão do mundo era mais forte sobre a vida deles. Deus me fez olhar para os corações dispostos, quebrantados. Contemplei a maioria ali adorando, chorando, se alegrando. A unção ministrada através de nós da bandinha tinha chegado naquelas pessoas e estava voltando mais forte pra gente. Foi fantástico. Eu não sabia nem de que lado estava. Dava e recebia ao mesmo tempo. Então dei brados de louvor e voltei a cantar.

À tarde do ultimo dia também foi muito especial. No quarto visinho ao meu, ouve um momento de reflexão, testemunho e adoração a Deus. Nele fui inquietado a renovar minha aliança com Deus. Mais o orgulho (talvez seja esse o maior de meus pecados) endurecia meu coração. E eu não me achava tão santo ao ponto de interceder pelos outros? Agora lembrei que quando estava arrumando minha mala, estava ouvindo um DVD do Diante do Trono, o Quero me Apaixonar, naquela parte da oração intercessória, e a Helena Tanure dizia que como nós podemos orar pelo Brasil se não oramos pelo visinho? Sabe o que isso tem a ver? Que adianta orar pelos outros com o coração endurecido? Não lembrei disso naquela hora, mais vale de reflexão pra que ler isso aqui. Mais, voltando ao assunto, eu duvidei e ousei pedir um sinal a Deus. Queria que alguém me tocasse. E me tocaram. Mais eu por um tempo continuava endurecido, Até que não agüentei mais e levantei os meus braços, renovando minha aliança com Deus. Acho que só faltava isso. No ônibus foi uma alegria só, a festa dos gasguitas... kkkkkkkkkkkkkkkk
Bem, acho que já falei o suficiente, compartilhando e testemunhando à rede mundial de computadores o que Deus fez na minha vida nesse fim de semana abençoado, com também na vida de todos que ali se dispuzeram a receber de Deus.
Aleluia!

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