quarta-feira, 21 de maio de 2008

Barack

Confesso que me rendi ao incontestável carisma de Barack Obama. Como já disse aqui, tinha minhas antipatias como ele, por julga-lo mais um ufanista da valorização de classes (no caso dele, a negra), que tanto repudio por compreender isso como o verdadeiro preconceito. Até pouco tempo atrás, depois de depositar minhas esperanças em Mike Huckabee, por seus valores morais e cristãos, depositei minha credibilidade em Rilary Clinton, como toda aquela experiência, aparente pulso forte, e aquele jeito de Fernando Henrique Cardoso, até cair na real ver que eu não era estadunidense. Fora isso, tive informações negativas sobre a religiosidade de Hillary, alem de seu liberalismo excessivo.
Então, como brasileiro, digo que o melhor candidato é Barack. Acredito que, a partir dele, os Estados Unidos serão mais bem vistos (ou menos antipatizados) pelo mundo. Hillary e John Mccain são símbolos dos americanos que se acham donos do mundo. Barack é a esperança de uma terra tão próspera, tão abençoada como os Estados Unidos, mais de um povo tão egocêntrico. Eu acho que a eleição de Obama significará que o povo americano se cansou de seus estereótipos, está mais humanizado, mais consciente. Ou talvez apenas revoltados como uma desastrosa administração republicana, como foi a mais recente. Infelizmente a segunda alternativa é a mais provável.

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