sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Israel e o Hamas

Hoje em dia parece que o ódio pelos judeus está voltando à ativa, mesmo depois do holocausto. Nesta ultima guerra na faixa de gaza, muita gente julgou o poderoso exército israelense de praticar genocídio contra pobres crianças e habitantes da faixa de Gaza. Se esquecem estas pessoas que os terroristas na verdade são os do Hamas, não o exército de Israel. É o Hamas que muito provavelmente treina suas crianças criadas sob o islamismo xiita a serem mártires da guerra santa se colocando na frente de mísseis israelenses. Eu não duvido que isso aconteça, já que na Faixa de Gaza existe treinamento e processo seletivo para homens-bomba, já que são muitos os interessados a serem mártires de Alá. Durante os últimos oito anos, os terroristas palestinos do Hamas atirarão covardemente seus mísseis Kassã em direção a civis Israelenses, e só agora é que o Estado de Israel resolveu responder. Lembrando que ano passado o mesmo estado de Israel destruir sinagogas (isso mesmo) e retirou a força populações judias da faixa de gaza, a fim de acelerar as negociações para a criação do estado palestino. Foi uma lástima ver na Televisão famílias Israelenses sendo retiradas a força de suas casas pelo próprio exército. A desocupação foi em vão. Os terroristas do Hamas defendem não a criação de um estado Palestino, mais a aniquilação do estado de Israel. Segue abaixo trechos de uma entrevista concedida por uma candidata a Mulher-bomba que recebe treinamento para esta função no norte da Faixa de Gaza. Ela concedeu esta entrevista ao correspondente da BBC no Oriente Médio, Paul Wood. a mulher tem 18 anos, e atende pelo pseudônimo de Oum Anas. Ela, que é recém-casada, falou com firmeza e clareza a respeito da decisão de se tornar uma mulher-bomba - ou mártir, termo usado pelos terroristas:

"Decidi me tornar uma mártir porque esse é o sonho de todo menino e menina palestino vivendo nessa situação", disse Anas. "Tomei minha decisão há um ano".


O repórter sugeriu que há outras formas de combater os israelenses e perguntou por que Anas havia escolhido aquela em particular:

"Tenho certeza de que este é o único caminho e é o caminho que amamos. Fomos criados para nos tornar mártires de Deus".

"Todos os palestinos foram criados para lutar em nome de Deus".

"Claro que se apenas atirarmos pedras nos judeus eles vão ficar com medo, mas imagine o que acontece quando os pedaços de corpos voarem sobre eles".
"Isto (a minha decisão) é uma inspiração que vem de Deus e você está certo do que está fazendo, escolheu seu caminho e não se arrepende".
"Mártires, homens ou mulheres, tem de trabalhar em segredo, ninguém pode saber. Você tem de tomar muito cuidado para não dar nenhum sinal do que está prestes a fazer."

Quanto ao tipo de alvo que estaria preparada para atingir, Anas não faz distinções entre civis e militares, mulheres e crianças.

"(Eu mataria) soldados israelenses e civis também, porque ambos tomaram nossa terra", disse.

"Crianças são civis, mas crescem e se tornam soldados. São todos iguais..."
"Eles precisam saber que a Palestina é apenas para os palestinos"

Para o correspondente da BBC, a motivação por trás da decisão de Anas é religiosa e não nacionalista. Durante muito tempo, a lei islâmica proibia que mulheres fossem usadas em operações militares, mas a lei foi alterada por clérigos islâmicos em Gaza há alguns anos.

Um comentário:

Thami Alves disse...

Eu acredito que tanto Patriotismo quanto religiosidade pesaram sobre a cabeça desta mulher.Ela deve ter se revoltado com a situação em geral,e saído dos eixos.