quarta-feira, 7 de maio de 2008

Notícias do TSE

“O verdadeiro político é o mais imprescindível dos cidadãos”. Com esta máxima, Carlos Ayres Brito assume a presidência do Tribunal Superior Eleitoral, manifestando de certa forma a veia poética que o caracteriza. Ayres Brito é também ministro do STF, e relator dos processos que pedem a cassação do governador Cássio Cunha Lima. Nessas circunstâncias, ele tem que passa estes processos para outro relator, que poderiam ser o ex-presidente Marco Aurélio Melo ou o Joaquim Barbosa, que é o que mais gosta de mídia. Só que Marco Aurélio se afastou, então pelo andar das coisas os processo “União” e “FAC” vão ir pras mãos de Joaquim Barbosa, o mesmo que manifestou publicamente opinião sobre um julgamento que ainda iria ocorrer no Supremo (e pode?). Só pra recordar: o julgamento era de tentativa de assassinato. O réu era o Dep. Ronaldo Cunha Lima. O deputado renunciou, numa manobra não ética, mais legal, para protelar o seu julgamento. Joaquim Barbosa convocou uma entrevista coletiva (vejam só que absurdo), onde, entre outras palavras, chamou a estratégia de escárnio. Só que Ronaldo fez isto dentro da lei. Então a lei é que é um escárnio. De qualquer forma jamais um juiz poderia fazer o que ele fez. Ronaldo é pai de Cássio, então, se os advogados do governador foram inteligentes, pediram a suspeição do Ministro, que gosta de pousar de herói na imprensa, mais pode sofre um banho de água fria.

*Corrigindo o que disse, Eros Grau também é ministro do TSE e do STF. Sendo assim, será ele, e não Joaquiam Barbosa que vai assumir a relatoria dos processos contra que pedem a cassação de Cássio Cunha Lima.

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