sexta-feira, 4 de junho de 2010

Israel e o Hamas [2]

O texto abaixo é adaptado do Blog do Walter Neto:

No incidente ocorrido com o navio que levava suprimentos para Gaza, a imprensa internacional [boa parte dela] se apressou em reproduzir o texto palestino mostrando quão violenta foi a inspeção da patrulha israelense, gerando protestos em diversos países, inclusive no Brasil.[ É curioso porque a imprensa internacional de vês ou outra se insinua contra o Estado de Israel]

A história recente, porém, mostra que Israel retirou suas forças militares e população da Faixa de Gaza em 2005. O Fatah, então, assumiu o controle da região. No entanto, em 2007, o Hamas tomou o controle da região à força e se mantém forte e operante na região até hoje. Um dos objetivos declarados do Hamas é a destruição do Estado de Israel e consequente exterminação da população Israelense.

Desde então, o Hamas vem utilizando a região como plataforma de lançamento de mísseis, disparando-os frequentemente, deliberadamente e indiscriminadamente contra a população israelense. Esses ataques elegem os lugares de aglomeração de civis como escolas, shoppings e sinagogas, matando crianças, jovens, idosos, homens e mulheres de forma violenta e covarde.

Em dezembro de 2008 a situação tornou-se insustentável, desencadeando uma guerra entre o grupo terrorista e o exército israelense. O Hamas, no entanto, continua com os ataques até hoje. É importante lembrar que o objetivo de Israel não é agir contra a população palestina, mas contra os atos do regime terrorista do Hamas, que não reconhece o Estado democrático de Israel.

Os supostos pacifistas que a marinha israelense inspecionou são O IHH (Insani Yardim Vakfi, ou humanitarian relief fund) é uma organização radical islâmica, criada em 1992, na Turquia. Em 1996, foi identificada pela CIA (Agência de Inteligência dos EUA) como International Humanitarian Hilfsorganization, uma das 15 organizações a facilitar atividades terroristas de grupos na Bósnia. Em 2008, Israel identificou a conexão entre a IHH e o grupo fundamentalista islâmico Hamas.

Sabendo disto, a marinha israelense enviou soldados à embarcação do IHH para impedi-la de chegar à Faixa de Gaza sem que fosse feita uma inspeção da carga. Os soldados israelenses receberam ordens para não utilizarem apenas armas de paintball. Armas de fogo poderiam ser utilizadas apenas se os soldados sofressem algum tipo de ameaça às suas vidas.

A operação era considerada tranquila, até os soldados da marinha israelense serem recebidos com barras de metal, pé-de-cabra, tacos de baseball, facas e armas de fogo utilizadas pelos fundamentalistas disfarçados de ativistas pacifistas, que se preparados antecedentemente até com máscaras de Gás. Os soldados, então, receberam autorização para reagir com armas de fogo contra os tripulantes. O vídeo abaixo comprova a legítima defesa dos soldados de Israel:



Mais sobre o assunto:

- Israel sob fogo das manchetes

- Bum!

- Israel e o Hamas

Nenhum comentário: