

O pleito é sempre polarizado em duas grandes forças. Estas duas demarcam território enfeitando as fachadas das residências de correligionários com bandeiras, fitas e adesivos vermelhos ou amarelos, dependendo do partido. O voto da maioria é cristalizado, ou seja, é independente de ações, propostas, postura ética ou histórico do candidato escolhido.
As eleições acabam recebendo uma conotação futebolística: são cores características, gritos de

A máquina pública também é usada de forma escandalosa. Os concursos públicos são feitos propositalmente a não preencherem todas as vagas disponíveis, para que o gestor público possa empregar os seus apadrinhados políticos em regime comissionados. Estes últimos muitas vezes não passam de cabos eleitorais remunerados com verbas públicas.
Tudo isto entristece e decepciona os poucos eleitores conscientes, como eu. E que ninguém coloque a culpa disto tudo só nos políticos, mais a população inconsciente é a principal responsável por toda esta politicagem. Como estudante de política (uma das áreas das Ciências Sociais) eu discuto regularmente tudo isto, e voto analisando histórico, experiência, ações e propostas do meu candidato. No entanto é difícil encontrar hoje alguém que ainda tenha alguma esperança, que não esteja contaminado pela alienação idólatra nos candidatos da cidade, ou que não seja dependente de favores ilegais. Essa foi, pra mim, a eleição mais baixo nível e mais imoral da história de Campina Grande.
Um comentário:
Q loko cara...
eu tbm sou de campina meu irmão!
ehhehe
mas eh verdade essa mundiçada vendendo votos!
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